Postagens

Mostrando postagens de 2010

MINI-CURSO SOBRE ROUSSEAU E A CRÍTICA À MORAL FUNDADA NO INTERESSE -PROF. GENILDO FERREIRA DA SILVA (UFBA)

A fundamentação da moral amparada no interesse e a crítica rousseauniana Genildo Ferreira da Silva, Prof. do Programa de Pós-graduação em Filosofia/UFBa Doutor em Filosofia pela Unicamp genildo@ufba.br 10-12 DE NOVEMBRO, 2010. ÀS 15:00 HS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. R. DR. FAIVRE. ED. D. PEDRO II, SALA 405 O fundamento da moral é um dos temas centrais da filosofia moderna e o tratamento da noção de interesse se impõe para os filósofos do século XVIII como base da fundamentação da moral. Na acepção de Helvétius, é preciso conhecer o coração humano e saber que os homens, indiferentes para com os outros, “não nasceram nem bons nem maus”, mas prontos a serem um ou outro, segundo o interesse comum que os aproxime ou separe. É preciso saber, ainda, que a sensibilidade física produziu em nós o amor ao prazer e o ódio à dor; que o prazer e a dor foram depositados em todos os corações, e aí fizeram “desabrochar o germe do amor de si”, cujo desenvolvimento deu o

AVALIAÇÃO: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA III

“Os céus e todo o resto do universo pregam a glória, o poder e a unidade de Deus: apenas o homem, essa obra-prima do criador entre as coisas sensíveis, apenas o homem, digo, fornece grandes objeções contra a unidade de Deus.”(Pierre Bayle, Nota D, verbete Maniqueus. Dicionário Histórico e Crítico ) “Poder-se-ia objetar a esse filósofo [o maniqueu] milhares de grandes dificuldades; mas como ele acharia respostas, e que após tudo isso ele exigiria que lhe fornecêssemos uma hipótese melhor, (...), nunca o conduziríamos à verdade. A razão humana é muito frágil para tanto, ela é um princípio de destruição, e não de edificação: ela não está apta senão a formar dúvidas, e de se virar à direita e à esquerda para eternizar uma disputa(...)ela é adequada apenas para fazer o homem conhecer suas trevas e sua impotência, e a necessidade de uma outra revelação.” (Pierre Bayle, Nota D, verbete Maniqueus. Dicionário Histórico e Crítico ) “É possível explicar os mistérios o tanto necessário para crer n

PLANO DE ENSINO: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA III

Plano de Ensino DISCIPLINA: HF 086 História da Filosofia Moderna III C. H. SEMANAL: 04 CRÉDITOS: 04 PROFESSOR: Rodrigo Brandão PERÍODO: 1º sem. 2010. I - Programa O curso pretende analisar alguns textos do debate travado entre Bayle e Leibniz sobre a concordância entre fé e razão e investigar como ele contribuiu para formar o solo sobre o qual se moveram diferentes perspectivas do Iluminismo sobre o conhecimento, a crença e a demonstração. II – Conteúdo - Bayle e o mal: análise dos verbetes Manichéens, Marcionites, Pauliciens e Orígènes do Dicionário Histórico e Crítico (1697). - Leibniz contra o fideísmo cético de Bayle: o Discurso preliminar sobre a concordância entre fé e razão e o projeto dos Ensaios de Teodicéia (1710). - Três momentos da tensão entre ordem da natureza e realidade do mal em Voltaire: o Discurso em verso sobre o homem (1734), Zadig ou o destino (1747.) e o Poema sobre o desastre de Lisboa ou exame do axioma tudo está bem (1756). - Kant e a crítica à teodicéia como